Algumas notas sobre a actualidade do inicio deste mês de Março do ano de dois mil e treze depois de Cristo. A primeira vai para o falecimento do carismático ditador Hugo Chavez, que ditou os destinos da Venezuela mais anos do que muita gente vive numa vida. Uma espécie de brutamontes estilo Alberto João Jardim lá do sitio, mas com muito mais sotaque. No entanto, quem ele era, o que fez ou deixou de fazer não vem para o caso. O homem morreu com cancro, que é coisa com que não se brinca. No entanto, os seus leais seguidores acham que o eterno inimigo, vulgo Estados Unidos da outra América que não a do Sul, finalmente conseguiram, fruto de uma conspiração prolongada, matar o homem. Longe vão os tempos de cartas envenenadas, cianetos, espias em lingerie e charutos explosivos. Agora também se manda matar com doenças potencialmente fatais. Portanto, fica registado que ele não morreu com cancro. Ele foi assassinado com cancro. Outro brutamontes é um senhor chamado antónio borges. Escrevo...