Algumas notas sobre a actualidade do inicio deste mês de Março
do ano de dois mil e treze depois de Cristo. A primeira vai para o falecimento do carismático ditador Hugo Chavez, que ditou os
destinos da Venezuela mais anos do que muita gente vive numa vida. Uma espécie
de brutamontes estilo Alberto João Jardim lá do sitio, mas com muito mais sotaque.
No entanto, quem ele era, o que fez ou deixou de fazer não vem para o caso. O
homem morreu com cancro, que é coisa com que não se brinca. No entanto, os seus leais
seguidores acham que o eterno inimigo, vulgo Estados Unidos da outra América
que não a do Sul, finalmente conseguiram, fruto de uma conspiração prolongada,
matar o homem. Longe vão os tempos de cartas envenenadas, cianetos, espias em
lingerie e charutos explosivos. Agora também se manda matar com doenças potencialmente
fatais. Portanto, fica registado que ele não morreu com cancro. Ele foi assassinado
com cancro.
Outro brutamontes é um senhor chamado antónio borges. Escrevo o nome dele em minúsculas para o distinguir dos demais Antónios e Borges que merecem maiúscula no nome e a quem não pretendo faltar ao respeito. Especificamente este não mo merece. Aliás, este merecia outro nome, mas a isso já lá vou mais à frente no texto. O homem é uma espécie de alienígena obscuro. Hoje disse que se deveria baixar um pouquinho mais os salários dos portugueses. Não vou perder-me nas justificações do senhor para ter esta opinião, nem vou destacar os números do que se sabe que ganhou ao longo da vida nem do que ganha agora, de forma pouco clara, pouco lícita e pouco moral. Não me apetece explicar o óbvio da baixaria que é este homem, portanto vou só limitar-me a insulta-lo um bocadinho. Este senhor é uma abóbora a conduzir um Mercedes. Ele está para a realidade como um texugo está para o continente Antárctico. Se dessem capacidade de expressão a um ornitorrinco e lhe perguntassem, assim de surpresa, coisas sobre economia, ele responderia de forma muito semelhante a antónio borges, mas um pouco melhor. Pronto, por hoje é tudo sobre esta besta.
Outro brutamontes é um senhor chamado antónio borges. Escrevo o nome dele em minúsculas para o distinguir dos demais Antónios e Borges que merecem maiúscula no nome e a quem não pretendo faltar ao respeito. Especificamente este não mo merece. Aliás, este merecia outro nome, mas a isso já lá vou mais à frente no texto. O homem é uma espécie de alienígena obscuro. Hoje disse que se deveria baixar um pouquinho mais os salários dos portugueses. Não vou perder-me nas justificações do senhor para ter esta opinião, nem vou destacar os números do que se sabe que ganhou ao longo da vida nem do que ganha agora, de forma pouco clara, pouco lícita e pouco moral. Não me apetece explicar o óbvio da baixaria que é este homem, portanto vou só limitar-me a insulta-lo um bocadinho. Este senhor é uma abóbora a conduzir um Mercedes. Ele está para a realidade como um texugo está para o continente Antárctico. Se dessem capacidade de expressão a um ornitorrinco e lhe perguntassem, assim de surpresa, coisas sobre economia, ele responderia de forma muito semelhante a antónio borges, mas um pouco melhor. Pronto, por hoje é tudo sobre esta besta.
Ah, perdão, quero falar ainda de uma outra coisa: Itália. Pais lindo
que foi a votos. País do Berlusconi que, pasme-se, se candidatou outra vez e levou
a melhor, a par de um palhaço. Assim mesmo, literalmente comediante de
profissão. Em terceiro terá ficado o actual primeiro-ministro, um tipo que
andou a tentar tirar de emergência a Itália de uma crise, em grande parte
provocada pelo palhaço do berluscas. Agora há mais um outro palhaço que os
separa.
Em Itália, hoje também aconteceu uma coisa que me deu que
pensar. Um tal de David Rossi, director de comunicação e porta-voz do Monte
Paschi, o mais antigo banco italiano, suicidou-se, aparentemente motivado pelos
escândalos de corrupção em que o banco está envolvido. Não sei bem da história
do banco, o que sei é que diz que o senhor se lançou da janela do terceiro
andar do seu escritório. Só isto já me dá que pensar, porque se algum dia eu
tiver intenções de acabar com a vida, Deus ou outro me livre, não me iria
mandar de um terceiro andar, a correr o risco de me partir todo e ficar deste
lado. Saiu-lhe bem, podia não ter saído. Mas o que me espanta mesmo é a nota de
suicídio que ele deixou para a mulher. Passo a citar: “Fiz uma grande asneira”…
Ah? Mas acabou-se-lhe a tinta antes de se atirar aos pombos? É isto que um porta-voz
e director de comunicação tem para dizer na hora da morte? É assim que o
comunica? Com todo o respeito pelo acontecimento, parece-me uma infantilidade.
É coisa de criança. É como um puto a dizer para a mãe: “fiz cocó”… Pois fez,
atirou-se de um prédio. Mas se já sabia que era asneira porque raio é que se
atirou na mesma?
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