Avançar para o conteúdo principal

log entry: difuso...

Se fechares os olhos
Vês um mundo de coisas feitas
Por fazer
Retalhos de frases
Palavras inacabadas
Ficam os sussurros
Roubados por baixo de um vestido
No escuro dos teus olhos fechados
Vês o silêncio quebrado
Memorias cadentes recolhidas
Sorrisos insuspeitos
Coisas que são porque foram imaginadas
Se fechares bem os olhos vês-me lá
Meio confuso
Meio difuso
Certamente


Comentários

Anónimo disse…
faça um comentário









faço







comento







e, no meio de coisas por fazer...










fecho os olhos,sem pensar...e...









faço um comentário.





m.r.
Anónimo disse…
less is more......
Anónimo disse…
Se de repente te encontrasse no meio da rua e te oferecesse uma rabanada servida num prato florido e tirada dentro de um saco de papel azul... aceitavas?


um sorriso muito grande para ti :)
Anónimo disse…
então vou fechar os olhos...

que bonito, ré

abraço

Mensagens populares deste blogue

log entry: mãe, o que é o amor?

- Mãe o que é o amor? - O amor é como o mar, grande e profundo, às vezes cristalino, outras vezes turvo. - Mãe, quanto amor cabe num copo de água? - Filho, o amor não cabe num copo. Tal como o mar ele não serve para beber, mas sim mergulhar. - Mãe, vamos até à praia que eu quero amar! Algo que escrevi faz uns anos...

log entry: fear and loathing in las vegas...

Relembrando "fear and loathing in las vegas", para quem nunca viu a casa recomenda a visualização da fita na sua totalidade... "Fear and Loathing in Las Vegas is a 1998 film adaptation of Hunter S. Thompson's 1971 novel Fear and Loathing in Las Vegas: A Savage Journey to the Heart of the American Dream. The film, directed by Terry Gilliam, stars Johnny Depp as Raoul Duke and Benicio del Toro as Dr. Gonzo." wikipedia

TEATRO DE SOMBRAS

Há uma outra cidade revelada pela noite e descoberta por corpos ausentes e silêncios quebrados. As ruas são o cenário de encenações turvas e o chão é palco pisado pelos passos cambaleantes de actores que levam a cena peças efémeras de um só acto. A noite encerra ciclicamente um ritual pagão de personagens anónimas que se mascaram com vestes brilhantes e se pintam com cores que disfarçam os corpos. As personagens nocturnas têm medo do escuro e fogem por isso da sombra que as oculta. Não sabem contudo que são transparentes à luz. No fim da noite as marionetas deste teatro de sombras vão repousar inanimadas nas soleiras ou desaparecer no escuro levadas por cordéis finos presos às estrelas.