A tarde fria arrasta-nos para dentro da cama.
Aos poucos deixamo-nos ficar..., por ali.
Fixo a fraca coluna de sol mergulhar pelo vidro da janela
e sustentar-se friamente no soalho silencioso.
As tuas costas flutuam amparadas no colchão.
Lentamente deixas cair o braço para fora da cama.
Sorrio não só por te sentir adormecida
mas também por a tua pulsação ser como uma balada,
- o seu refrão será sempre um refresco -
e as suas melodias ainda que electrónicas
estarão sempre à nossa espera
nos head-phones abandonados
sobre a mesa de cabeceira.
João Miguel Queirós
(n.1969)
poetas sem qualidades
Averno
Aos poucos deixamo-nos ficar..., por ali.
Fixo a fraca coluna de sol mergulhar pelo vidro da janela
e sustentar-se friamente no soalho silencioso.
As tuas costas flutuam amparadas no colchão.
Lentamente deixas cair o braço para fora da cama.
Sorrio não só por te sentir adormecida
mas também por a tua pulsação ser como uma balada,
- o seu refrão será sempre um refresco -
e as suas melodias ainda que electrónicas
estarão sempre à nossa espera
nos head-phones abandonados
sobre a mesa de cabeceira.
João Miguel Queirós
(n.1969)
poetas sem qualidades
Averno
Comentários
O andamento
As imagens sugeridas
A simplicidade da mesma
poderia partir dos teus dedos.
Gosto
Carlos Ré
Não te esqueças dos PNGs.
Posso tratar deles se quiseres.
Grumete Ré
Vejo-as e ouço...Saboreio e cheiro...
Palavras que quase se deixam tocar...como as tuas palavras.
Sim, facilmente partiriam dos teus dedos...
Sim...
Gosto