Slam, poesia, irreverência TRADUÇÃO Joana Rei Ray Josua (Saul Williams), poeta e rapper, vive num bairro de fraca reputação de Washington D.C. Um dia é apanhado juntamente com o seu dealer, que acaba por ser abatido em plena rua pela polícia. Ray é detido por posse de cannabis e encerrado numa prisão federal, dividida em dois grupos irreconciliáveis. Atrás das grades, e com a improvisação lírica com batida rap como escudo, e o apoio de Lauren Bell (Sonja Sohn) – a professora que dá aulas de alfabetização –, mostrará uma nova e brilhante via de esperança para os que sentem a pressão das penas a que foram condenados. O movimento Slam, próximo do hip-hop e do rap, floresce na atmosfera punk dos anos 80 de uma Chicago suburbana, coberta de nevoeiro e de reputação duvidosa. A poesia Slam situa-se na vontade férrea de acabar com a individualidade criativa do acto poético, para a partilhar e construir um diálogo enérgico e vital. Um feito isolado serve de rampa de lançamento, o delíri...